Dando continuidade à temática “Música
e Imobiliário - Confluência e Inspiração”, damos hoje voz a José Cano de Brito,
que estabelece um pararelo entre “Alentejos” de ontem e de hoje, tendo por base
o conhecido tema de Luís Piçarra, “O Meu Alentejo”.
Não posso deixar de estabelecer
uma relação entre o Alentejo que Luís Piçarra retrata, o movimento migratório
de então, as dificuldades para sobreviver, o abandono, e os dias de hoje, onde
apesar de continuar a sentir-se algum “desligamento” por parte do poder
central, as condições de vida são notoriamente diferentes, criando movimentos
migratórios internos cada vez mais significativos.
A exemplo de milhares de pessoas,
também eu saí do Alentejo por motivos pessoais, mas guardando comigo a esperança
de um regresso a uma região de paz e tranquilidade, que trago na alma.
“Em chegando ao Guadiana as ondas
me vão levando”, tem duplo sentido, já que enquanto uns partem do Alentejo na
procura de melhores oportunidades de vida, outros regressam às origens e outros
ainda, chegam na procura da imensa paz, da qualidade de vida e da pureza.
Assiste-se actualmente a uma
grande procura de imóveis nas vilas e cidades alentejanas, de casas
branquinhas, com espaços amplos e onde o desafogo e a qualidade de vida falam
por si.
Temos no nosso portfólio de
clientes investidores pessoas muito interessantes, nacionais e estrangeiras, que vêm acrescentar valor às nossas
localidades e beber da nossa alma, num Alentejo em tudo diferente daquele
território muito pobre e abandonado cantado por Luís Piçarra.
https://youtu.be/QDhPFdpsgH0
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